Mato Grosso registra a menor taxa de desocupação do país no 3º trimestre de 2025

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Com uma taxa de desocupação de 2,3%, Mato Grosso tem proporcionalmente menos pessoas desempregadas dentro da força de trabalho do país. Assim como o Estado de Santa Catarina, que registrou o mesmo índice, a maior parte das pessoas que querem trabalhar está empregada no mercado formal.

No 3º trimestre de 2025, o estado também registrou a menor quantidade de pessoas fora da força de trabalho entre todas as unidades da federação e apresentou recuo de 17,24% no número de desocupados em relação ao trimestre anterior, consolidando-se entre os mercados de trabalho mais aquecidos do Brasil. Os dados são da Pnad Contínua/IBGE, compilados pelo Observatório de Mato Grosso.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso contabilizou 2,02 milhões de pessoas ocupadas frente a 48 mil desocupadas. Embora represente uma queda expressiva na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o total de desempregados ainda mostra um leve aumento de 2,13% em relação ao mesmo período de 2024.

O desempenho regional também evidencia a força do mercado de trabalho mato-grossense. A região Norte apresentou a menor taxa de desocupação, com 1,5%, seguida por Leste (2,0%), Sudoeste (2,8%), Entorno Metropolitano (2,9%), Cuiabá (3,2%) e Colar Metropolitano (5,0%). Na análise por sexo, os homens registraram taxa de 1,8%, enquanto entre as mulheres o índice ficou em 3,0%.

Por nível de instrução, o grupo com ensino médio incompleto apresentou a maior taxa de desocupação, 4,3%, seguido pelo ensino superior incompleto (2,7%) e pela população sem instrução ou com menos de um ano de estudo (2,6%). Na comparação por faixa etária, jovens de 14 a 17 anos ainda enfrentam maior dificuldade de inserção no mercado, com taxa de 12,2%. No extremo oposto, trabalhadores com 60 anos ou mais registraram apenas 0,8% de desocupação. Entre as etnias, a taxa mais elevada foi observada na população amarela, com 5,6%, seguida pela população preta (2,4%) e branca (1,9%).

A informalidade também apresentou melhora no período. O número de trabalhadores informais caiu de 719 mil para 689 mil, resultando em uma taxa de 34,2%. Com este desempenho, Mato Grosso subiu uma posição no ranking nacional e alcançou o sétimo menor índice entre os estados. Santa Catarina (24,9%) e Distrito Federal (26,9%) lideram com as menores taxas. Entre os homens, a informalidade fechou em 36,2% e entre as mulheres, em 31,3%. Já por nível educacional, a maior taxa de informalidade permanece entre pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo (65,3%), seguida pelo ensino fundamental incompleto (57,8%) e fundamental completo (51,0%).

Outro destaque positivo é o percentual de pessoas fora da força de trabalho. Mato Grosso registrou 940 mil pessoas nessa condição, o equivalente a 31,29% da população em idade de trabalhar — o menor percentual entre todos os estados, seguido por Santa Catarina (32,4%) e Distrito Federal (33%). Entre os principais motivos que levaram trabalhadores a não buscar ocupação, 24% declararam dedicar-se a afazeres domésticos. Outros 23,2% afirmaram ser muito jovens ou muito velhos para trabalhar, enquanto 20,7% apontaram problemas de saúde ou gravidez. A predominância feminina nesse grupo é marcante: 68,7% das pessoas fora da força de trabalho são mulheres, chegando a 98% quando o motivo envolve cuidados com afazeres domésticos, filhos ou parente

Zan norte finanças

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