Sondagem chegou a ser feita ao marqueteiro logo após a eleição presidencial
Cotado para assumir o comando da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, o marqueteiro Sidônio Palmeira teve seu nome ventilado diversas vezes para a mesma vaga.
Sidônio era a primeira opção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar a pasta. Uma sondagem chegou a ser feita ainda no fim de 2022, logo após a eleição presidencial. Mas as expectativas de Lula acabaram frustradas, levando o presidente a optar pela indicação de Paulo Pimenta.
Na época, dois argumentos principais teriam travado a indicação de Sidônio para a Secom, segundo relatos feitos por petistas que acompanharam de perto a tratativa.
A primeira era de ordem profissional. A ida para a Secom exigiria que Sidônio se afastasse das atividades de marketing político e houve preocupação de que alguns contratos vigentes na época fossem empecilho.
O segundo obstáculo, ainda segundo interlocutores, era de ordem pessoal: Sidônio preferia permanecer na Bahia.
Quem acompanhou de perto a sondagem na época diz que Sidônio se comprometeu desde o primeiro momento a dar todo auxílio necessário ao presidente, de maneira informal. Foi exatamente o que ocorreu.
O marqueteiro se tornou presença constante do Palácio do Planalto, não só em situações de crise envolvendo a comunicação governamental, mas também para dar palpites e sugestões a Lula a respeito de sua própria imagem. A relação dos dois hoje é de amizade.
O nome de Sidônio circula como opção para a Secom há vários meses. Mas a negativa do passado acabava servindo como argumento das alas do governo que trabalhavam por outra opção para a vaga.
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