A colheita da safra de soja 2023/2024 do Brasil alcançou 15,7% da área cultivada até o momento. Os dados são do terceiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na última semana de janeiro.
De acordo com o relatório, já foram colhidas cerca de 6 milhões de hectares dos 38,3 milhões previstos para esta safra. Isso representa um avanço em relação ao que se tinha até o fim de dezembro.
O maior destaque fica por conta do estado de Mato Grosso, líder nacional na produção de soja. Os produtores mato-grossenses já concluíram 34% da colheita, muito à frente da média brasileira.
Outros estados que tiveram porcentagens significativas de área colhida foram Goiás (29%), Minas Gerais (25%) e Mato Grosso do Sul (22%). As diferenças entre regiões têm relação com datas de plantio e condições climáticas locais.
De modo geral, a colheita está atrasada neste início de ano em comparação com o ciclo anterior. Em 2022, já haviam sido colhidos 20,5% da área plantada com soja até o final de janeiro.
As atenções agora se voltam para o clima de fevereiro e março, meses cruciais para a consolidação das produtividades da oleaginosa no Brasil. Um bom regime de chuvas será essencial para garantir mais uma supersafra.
A expectativa da Conab é que a colheita se intensifique a partir de março e que todo o processo esteja concluído até o final de junho. Caso a previsão de produção recorde de 152 milhões de toneladas se confirme, o Brasil deve se consolidar ainda mais como o maior produtor mundial de soja.