Israel anunciou que matou Sinwar na quinta-feira (17). Ele era o número 1 do Hamas há dois meses e foi assassinado dentro da Faixa de Gaza durante um confronto com soldados israelenses.
Sinwar foi preso no fim da década de 1980 e passou 23 anos em prisões israelenses. O terrorista foi libertado em 2011 em troca de um soldado de Israel que havia sido sequestrado pelo Hamas. Para o ex-oficial da inteligência, essa operação foi um erro.
Koubi era o chefe do departamento de interrogatório no Shin Beit de Israel quando o integrante do Hamas foi preso. Ele afirma que conhecia Sinwar melhor que a própria mãe do terrorista.
Em entrevista à agência Reuters em dezembro de 2023, o ex-oficial afirmou que o Sinwar foi a pessoa mais cruel que ele conheceu.
“Ele matou pelo menos 12 pessoas na Faixa de Gaza. Ele suspeitava que elas cooperavam com a inteligência israelense, então ele as matou com um facão de açougueiro. É por isso que os palestinos o chamam de ‘O Açougueiro de Khan Younis’. Esse era o nome dele”, contou.
Segundo Koubi, Sinwar pensava o tempo todo em como matar israelenses, independentemente se as vítimas seriam mulheres ou crianças. O ex-oficial garante que, durante o interrogatório, o terrorista confessou que queria assassinar judeus com um facão.
Koubi disse ainda que Sinwar não tinha planos de ter uma família. Durante o interrogatório, o terrorista teria dito que o Hamas era tudo para ele.
Segundo o ex-oficial, o terrorista matou três prisioneiros palestinos dentro da cadeia porque suspeitava que eles colaboravam com as forças israelenses.
Mesmo na prisão, Sinwar tinha forte poder de influência e planejava ataques contra Israel. “Ele fez a conexão entre o Hamas e os iranianos, quando ele estava na prisão. Ele recebeu do Irã muitos, muitos mísseis e outras armas”, afirma Koubi.
Zan norte geral