Especialista em paleontologia faz uma avaliação da evolução humana e fala sobre a prática de esportes como entendemos hoje
Vivemos em uma sociedade que reconhece a importância do exercício físico para uma vida saudável. A prática de esportes, embora estranha sob a perspectiva histórica da humanidade, tornou-se parte integrante de nossa cultura contemporânea.
Porém, Daniel E. Lieberman, um paleoantropólogo da Universidade de Harvard, argumenta que o ser humano não evoluiu naturalmente para o exercício físico. Em seu livro “Exercício”, ele explora as evidências evolutivas, biológicas e antropológicas que levam à conclusão de que a humanidade não foi “projetada” para se exercitar da forma como entendemos hoje.
Lieberman destaca que, ao longo da história, os seres humanos gastaram mais tempo em repouso do que em atividades físicas intensas. Isso não significa que nossos ancestrais eram sedentários, pelo contrário, um corpo fisicamente ativo era extremamente necessário para a sobrevivência – mas isso é diferente de praticar um esporte, como carga, intensidade e volume programados.
Evolução e atividade física
O especialista de Harvard aponta para pistas biológicas, como o metabolismo humano mais rápido em comparação com outros primatas, sugerindo que os humanos têm uma predisposição para conservar energia – o que permitiu que nosso cérebro evoluísse.
fonte; terra.com.br/saúde